sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Resenha #26 O caso de Charles Dexter Ward




O caso de Charles Dexter Ward - Aos vinte e seis anos Charles Dexter Ward foi internado com relutância por seu pai. Sua loucura, no entanto, não tinha afinidade com nenhum caso já registrado e médicos e psiquiatras não conseguiam diagnostica-la. Afinal, Ward é reconhecidamente dotado de uma mente poderosa e lúcida, o que desconcerta os psiquiatras. Fisicamente, parece muito mais velho; nos exames, sua respiração e funcionamento cardíaco revelam-se assimétricos, as reações nervosas incomuns; a voz é quase um sussurro, marcas de nascença desaparecem e seu processo metabólicos são retardados. Tudo isso desconcerta também os médicos.
Somente o doutor Willett, que vira o jovem Ward nascer e o acompanhara nos últimos anos, sabia o que realmente estava acontecendo. Interessado por antiguidades, historia e genealogia, Ward progressivamente se voltou para uma profunda investigação no campo do ocultismo, após ter descoberto um quadro e papéis de um seu antepassado. Foram estes que sem dúvida lhe abriram as visões negras cujo fim era mais profundo que o inferno.

Primeiramente para falar sobre esse livro é necessário falar sobre seu escritor, Howard Philips Lovercraft, nascido em Providence, Rhode Island ( 1890 - 1937). Ele é um dos mais importante escritores de ficção cientifica, fantasia e terro do século XX. Interessava-se pela ciência e suas conquistas modernas e pelo ocultismo. Tão cultuado como EdgarAllan Poe, escreveu várias historias de terror e sobrenatural que influenciaram o desenvolvimento da Science Fiction.
Suas principais obras são:

Romance
O chamado de Cthulhu, 1926
Nas montanha da loucura, 1931

Novela
O caso de Charles Dexter Ward, 1941

Contos
O medo à espreita, 1923
Os ratos nas paredes, 1924
O intruso, 1926



Desse livro só posso falar que esse escritor merece ser lido, acabei de terminar o Caso de Charles Dexter Ward, e já vou procurar seus contos, para ler. Suas historias são instigantes e pessimistas quase um pesadelo mas que merecem muito ser lido. Principalmente para amantes de livros de terror, embora eu tenha demorado muito para descobrir esse escritor.
Uma das coisas que me agradou no livro, é o fato dele não ser uma narrativa e sim um relato, mesmo isso tornando-se um pouco cansativo no decorrer da historia, mas nada que tirar o mérito do livro. A trama se desenvolve de forma muito boa, mas o momento de êxtase só venha ocorrer próximo ao final do livro.



Mauricio de Sousa completa 80 anos


Criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa completou 80 anos nesta terça-feira (27/10). E fãs do cartunista aproveitaram para postar homenagens em redes sociais, e no site dele (http://turmadamonica.uol.com.br/mauricio80/) muitas delas citando a época em que, na infância, liam os gibis da turma. E como fã dele, não poderia deixar de fazer um post homenageando esses 80 anos. 
Sempre admirei o trabalho dele, desde criança acompanho os gibis da turma e tenho preferencia pela Monica e o o Bidu.  Mauricio de Sousa nasceu no Brasil, em uma cidade pequena no estado de São Paulo, chamada Santa Isabel, cidade a qual eu nasci e me mudei o ano passado. O pai de Mauricio de Sousa era poeta e barbeiro e sua mãe poetisa. Com poucos meses, Mauricio foi levado pela família para a cidade vizinha Mogi das Cruzes,  cidade que moro hoje. Onde ele passou parte de sua infância, a outra parte ele já morava em São Paulo. 
Enquanto estudava, trabalhou em rádio. E para ajudar no orçamento domestico, desenhava cartazes e posteres. Mas seu sonho era se dedicar ao desenho profissionalmente. Chegou a fazer ilustrações para os jornais de Mogi. Mas queria desenvolver técnica e arte. Para isso, precisava procurar os grandes centros, onde editoras e jornais pudessem se interessar pelo seu trabalho.
Pegou amostras do que já tinha feito e publicado e dirigiu-se para São Paulo em busca de emprego. Não conseguiu. Mas havia uma vaga de repórter policial no jornal Folha da Manhã. E Mauricio fez um teste para ocupar a vaga. E passou.  
Ficou 5 anos escrevendo reportagens policiais. Mas chegou um tempo em que tinha que dividir entre a policia e a arte. Ficou com a velha paixão. Isso foi em 1959.
Nos anos seguintes, Mauricio criara outras tiras de jornal Cebolinha, Piteco, Chico Bento, Penadinho e paginas tipo tabloide para publicação semanal - Horácio, Raposão, Astronauta - que invadiram dezenas de publicações durante 10 anos.  
Para a distribuição desse material, Mauricio criou um serviço de redistribuição que atingiu mais de 200 jornais ao fim de uma década
Dai chegou o tempo das revistas de banca. Foi em 1970, quando a Monica foi lançada já com tiragem de 200 mil exemplares. Foi seguida, dois anos depois, pela revista Cebolinha e nos anos seguinte pelas publicações do Chico Bento, Cascão, Magali, Pelezinho e outras. 
Seus trabalho começaram a ser conhecidos no exterior e em diversos países surgiram revistas com a Turma da Monica. 
Resolveu enfrentar o desafio e abriu um estúdio de animação a Black & White com mais de 70 artistas realizando 8 longas-metragens. Estava se preparando para a volta aos mercados perdidos, mas não contava com as dificuldades e econômicas do país. A inflação impedia projetos a longos prazo, a bilheteria sem controle dos cinemas que fazia evaporar quase 100% da receita, e o pior: a lei de reserva de mercado da informatica, que impedia o acesso à tecnologia de ponta necessária para a animação moderna. 
Mauricio, então, parou com o desenho animado e concentrou-se somente nas historias em quadrinhos e seu merchandising. Hoje, suas revistas vendem-se aos milhões, o licenciamento é o mais poderoso do país. 
Atualmente, fora os gibis em banca, também encontramos a Turma da Monica Jovem tem um estilo de mangá voltado para um publico adolescente. E também tem as Graphics Novel para um publico adulto. 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Lançamento: Zé do Caixão – Maldito, a Biografia



O livro sagrado do Cinema de Terror nacional, segundo seu maior profeta 

     Ele veio ao mundo numa sexta-feira 13, em março de 1936. Quase oitenta anos depois, José Mojica Marins construiu um legado artístico incomparável em nosso país e se consagrou como um dos grande mestres do Terror mundial. O público conhece sua voz gutural, as infindáveis garras que ele chama de unhas, sua barba cerrada e suas roupas, incluindo capa e cartola, sempre escuras como a noite. Mas até que ponto o Brasil reconhece toda genialidade do homem por trás do mito? 
Em Zé do Caixão – Maldito, a Biografia, os jornalistas André Barcinski e Ivan Finotti desenterram todos os segredos do passado de José Mojica, da infância humilde nos subúrbios de São Paulo até sua consagração internacional. 
     Um dos cineastas mais produtivos do Brasil, Mojica escreveu, dirigiu, produziu e atuou em mais de trinta filmes, como os clássicos À Meia Noite Roubarei Sua Alma, Esta Noite Encarnarei No Teu Cadáver e O Despertar da Besta. Mojica aprendeu a fazer cinema sozinho, na marra, usando os recursos disponíveis e formando seus próprios técnicos e atores. Como resultado, o mundo ganhou um artista genuinamente brasileiro, que jamais precisou copiar fórmulas estrangeiras. 
    A biografia, publicada originalmente em 1998, estava há muito tempo fora de catálogo. Uma heresia que a DarkSide Books não poderia perdoar. Muitas sextas-feiras 13 depois, Zé Do Caixão – Maldito, a Biografia está sendo relançada pela DarkSide, numa edição à altura do genial diretor – e também padrinho da editora. Com 666 páginas (200 a mais que a antiga versão), o livro conta com muitas fotos inéditas, filmografia atualizada e acabamento luxuoso em capa dura. 

Um verdadeiro documento para amantes do cinema e do terror.

 André Barcinski é jornalista, crítico, escritor e diretor de cinema e TV. Ganhou o prêmio Jabuti de melhor livro de não-ficção por Barulho – uma viagem ao underground do rock americano (1992). Produziu o programa O Estranho Mundo de Zé do Caixão, no Canal Brasil. É corroteirista da minissérie Zé do Caixão, com Matheus Natchergaele, adaptação do seu livro Zé do Caixão – Maldito, a Biografia.
 Ivan Finotti nasceu em São Paulo em 1970. Trabalhou nos jornais Notícias Populares, O Estado de S. Paulo, Diário de S. Paulo e revista SuperInteressante. Na Folha de S. Paulo foi repórter cultural e editor das revistas sãopaulo e Serafina e do caderno Folhateen, no qual ganhou, em 2008, o prêmio Esso de Criação Gráfica. Em 2001, dividiu com André Barcinski premiação no Festival de Sundance pela direção do documentário Maldito, baseado neste livro. Atualmente é editor da Ilustrada.


 Ficha Técnica 
Título | Zé do Caixão – Maldito, a Biografia 
Autor | André Barcinski e Ivan Finotti 
Editora |DarkSide® 
Edição | 2ª
 Idioma | Português 
Especificações | 666 páginas, capa dura, edição de luxo e Limited 
Dimensões | 16 x 23 cm 
ISBN | 978-85-66636-78-9 
Lançamento | Novembro de 2015 
Preço | R$ 99,90


Entrevista de Hábitos Literários: Peterson Rodrigues


Se apresente e nos fale quais gêneros literários gosta de ler.
Sou Peterson Rodrigues, 28 anos. Autor de Thystium, embaixador do Wattpad e professor. Leio principalmente ficção fantástica.

Quando resolveu escrever um livro quais foram as motivações?
Contar uma história do meu jeito. Escrever um livro que eu gostaria de ler e com minha própria magia.

Acredita em inspiração? Quais foram as suas inspirações ao começar a escrever?
Para você, o que significa ser escritor?
Acredito em inspiração sim, mas não acredito que seja algo místico. As sementes criadoras estão por toda parte e irão passar por você mais de uma vez. É importante que elas te encontrem trabalhando. Me inspirei muito nas minhas aventuras de rpg e nas centenas de livros que li nos últimos vinte anos. Ser escritor significa fazer magia. Fazer a magia acontecer, transformar o abstrato em sólido através das palavras.

Qual livro que você leu esse ano e mais gostou e qual é seu livro de cabeceira no momento? E quais são seus livros preferidos?
Estamos em outubro e devo ter lido uns 16 livros. Atualmente estou lendo "O temor do sábio". Seria injusto com minha memória buscar livros favoritos, mas um que li recentemente e deixou marcas em mim foi "O oceano no fim do caminho".

Qual o melhor horário para ler na sua opinião? E qual seu lugar preferido para ler?
Toda hora é hora de leitura! Eu leio sempre. Não posso levar livros para todos os locais, mas sempre acompanho livros através do Wattpad. Gosto de ler deitado na minha cama.

Tem algum hábito exclusivo de leitura?
Eu, quando estou em casa, leio antes de dormir. É a hora que mais me concentro para tal.

Que sugestões você daria para os leitores do blog leitura Mania?
Thystium! Conhecem? :)

Possui algum livro ou conto publicado? Fale nos sobre eles.
Como falei acima, lancei um livro de alta fantasia onde a magia é força vital e está em extinção. O livro narra a busca de Joe, um mago mais poderoso do que prudente, por Jilllian, que foi sequestrada pelo tráfico de fadas.

Possui alguma página ou blog? Se sim nos fale o endereço dele e nos fale sobre ele.
Meu perfil no Wattpad: wattpad.com/user/PetersonRodrigues
E a fanpage do romance: facebook.com/thystium

Uma pergunta que não fiz e que gostaria de responder?
Ehr... não. Foi um prazer e obrigado pela oportunidade.

O Blog Leitura Mania que agradece pela entrevista. Obrigada.

sábado, 24 de outubro de 2015

Resenha #25 Os portões do Inferno, do André Gordirro


Sinopse:Os portões do inferno reúne o melhor da fantasia épica: guerreiros, magos, monstros, fortalezas, cenários fabulosos e combates sangrentos. Tendo à frente um improvável time de protagonistas – verdadeiros párias que, por acaso, ganham a chance de salvar o mundo de uma tropa de svaltares, estranhos e temidos elfos das profundezas –, o livro junta referências históricas e bíblicas a alegorias da sociedade contemporânea e um alto teor de cultura pop. Com origem direta no RPG, o livro é um bem-vindo cruzamento entre Os doze condenados e O Senhor dos Anéis de ritmo ágil, cheio de reviravoltas e com senso de humor apurado.

Esse é o livro de estreia do escritor  André Gordirro, e o livro nos apresenta um mundo com guerreiros, magos, monstros e cenários fabulosos, o livro já começa com um bom ritmo de forma ágil e isso se mantém até o fim do livro. O livro possui fácil compreensão e vai nos mostrando como anos atrás  Krispinius e Danyanna realizaram um feito heroico: fecharam os Portões do Inferno. Coroados monarcas da atual Krispínia, tornaram-se as pessoas  influentes daquela parte do continente e, acima de tudo, os responsáveis por garantir que demônios jamais voltem a caminhar pela superfície. Porém correm rumores do avanço de uma tropa de svaltares – estranhos e temidos elfos das profundezas – caminham em direção aos Portões. 
Enquanto isso, o misterioso Ambrosius reúne seis homens em uma missão para resgatar um rei anão destronado. Os convocados são Baldur, cavaleiro desertor, ferido e sem montaria; Derek Blak, segurança profissional salvo da morte lenta (seria devorado por cães famintos e de dentes gastos); Agnor, feiticeiro expatriado; Kyle, menor infrator; Od-lanor, bardo adamar – espécie antes venerada, hoje em extinção –; e Kalannar, assassino e caçador de recompensas svaltar. Culturas diferentes, raças rivais, temperamentos explosivos – um grupo heterogêneo, aparentemente destinado ao fracasso, mas que acaba cruzando o caminho da glória: são os únicos capazes de impedir a reabertura dos Portões do Inferno.
Me senti em uma campanha de RPG, é um livro para quem gosta de RPG e combates sangrentos, algumas parte me senti lendo o Senhor dos Anéis, mas ainda teve algo que faltou na historia, espero ansiosa o volume 2 . O livro não fica atrás de muitos livros da literatura fantastica mundial. Enfim recomendo para todos que gostam de bons livros. 

“Lendas da Baldúria – Os Portões do Inferno”, saiu pela editora Fábrica 231, selo da Editora Rocco voltado para a cultura pop. Se você já leu e gostou, ou está curioso com a historia,  a editora liberou um conto que funciona como um prólogo para a trilogia, Um chamado do inferno http://www.amazon.com.br/Um-chamado-inferno-Lendas-Bald%C3%BAria-ebook/dp/B015HVSM5Q/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1445541221&sr=8-1&keywords=um+chamado+do+inferno, na Amazon. Aproveite e confira. 


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Rocco :: Pré-venda :: Um cartão






quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Entrevista de Hábitos Literários: Francélia Pereira




Se apresente e nos fale quais gêneros literários gosta de ler.
Sou Francélia Pereira, autora da série Habitantes do Cosmos. Gosto muito dos Clássicos, da Literatura Antiga, nem tanto pelo estilo, mas pela possibilidade de viajar no tempo e observar culturas que, hoje, parecem envoltas em mistério e magia.
 Além da Literatura Antiga, me identifico bastante com obras da Literatura Inglesa, independente do gênero; leio desde Mary Shelley a Alan Moore. No geral, gosto de obras mais profundas, que tocam a alma, e os ingleses, principalmente nos séculos XIX e XX, souberam resgatar isso das obras antigas, tanto do Ocidente quanto do Oriente. Aqui no Brasil também há obras assim, tanto nos clássicos nacionais quanto na nova Literatura. Autores como Erico Veríssimo, Clarice Lispector, Kaká Werá, Paulo Leminski, Menotti Del Picchia, entre tantos outros, enriquecem nossa Literatura.
Dos novos autores, já começam a aparecer nomes promissores que, embora estejam engatinhando ainda, tenho certeza que amadurecerão bem rápido, e vão nos encher de orgulho, assim como os grandes autores do passado.

 Quando resolveu escrever um livro quais foram as motivações?
A principio, minha motivação foi minha monografia, pro curso de Letras, a pesquisa ficou grande demais e eu precisava registrar algumas coisas, fora da linguagem acadêmica. Mas depois a história parece que tomou vida própria, e não consegui mais parar de escrever .

Acredita em inspiração? Quais foram as suas inspirações ao começar a escrever?
Sim, acredito. Pode parecer besteira, mas vejo o autor como uma espécie de “antena”, que capta mensagens, talvez do senso comum, e as transcreve. Ao menos comigo foi algo assim...

Para você, o que significa ser escritor?
Não sei explicar isso direito, mas, fica a sensação de “dever cumprido”; é mais ou menos como deixar um filho no mundo.

Qual livro que você leu esse ano e mais gostou e qual é seu livro de cabeceira no momento? E quais são seus livros preferidos?
O livro que li esse ano e mais gostei foi O homem de azul e púrpura, de V.M. Gonçalves, da série A Canção de Quatrocantos; foi um livro que me deixou muito feliz, pela temática abordada, ou seja, é uma obra de Fantasia que se passa na América Ancestral. 
Meu “livro” de cabeceira, no momento, é a HQ Promethea, de Alan Moore ^^.
Tenho vários livros preferidos, vou citar alguns: Juca Mulato, de Menotti Del Picchia; A terra dos mil povos, de Kaká Werá; A Ilha, de Aldous Huxley; Metamorfoses, de Ovídio; Odisseia, de Homero; Timeu e Crítias, de Platão; A hora da estrela, de Clarice Lispector...

Qual o melhor horário para ler na sua opinião? E qual seu lugar preferido para ler?
Qualquer hora, desde que eu não esteja cansada. Meu lugar preferido pra ler é, com certeza, a minha cama.

Tem algum hábito exclusivo de leitura?
Não. 

Que sugestões você daria para os leitores do blog leitura Mania?
Além de A Canção de Quatrocantos, O Ciclo da Morte, de Thais Lopes, que é uma história de seres sobrenaturais ambientada em Belo Horizonte; também A Liga dos Artesãos, da série Alvores, de Lauro Kociuba, uma história de Fantasia que se passa em Curitiba.

Possui algum livro ou conto publicado? Fale nos sobre eles.
Possuo alguns contos publicados e dois livros da minha série Habitantes do Cosmos, que é uma série voltada para a valorização da nossa cultura; é uma série de Ficção Científica – se é que posso defini-la assim... rs – que coloca o Brasil no centro da história.
 É difícil falar da série em poucas palavras, mas posso adiantar que nela o leitor encontrará viagens no tempo, tecnologia do futuro, desastres naturais na Terra, migrações para o Espaço, colonização da Lua e de Marte... entre outras coisas, e, é claro, muitas referências à nossa mitologia ancestral.

Possui alguma página ou blog? Se sim nos fale o endereço dele e nos fale sobre ele.
Tenho o blog Cultura BR, que é um blog destinado a divulgar obras de artistas nacionais, que valorizam nossa cultura, e o blog Pindorama, que divulga trabalhos que valorizam as culturas indígenas tradicionais do Brasil.

Uma pergunta que não fiz e que gostaria de responder?
Você acha importante valorizarmos a Literatura Nacional? Por quê?
Sim, acho muito importante valorizarmos os trabalhos dos autores nacionais, porque é nesses trabalhos que ficarão registrados para o nosso povo, e para o mundo, a nossa identidade, a identidade do nosso tempo; e por que isso é importante? Acredito que as palavras “evolução consciente” definem a importância disso...






segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Entrevista de Hábitos Literários: Michael A. Iora


Se apresente e nos fale quais gêneros literários gosta de ler.
Olá! Eu sou Michael A. Iora, ou simplesmente “Mike”, escritor e escapista, ou vice-versa. Infelizmente não sou um leitor voraz, em grande parte pela falta de tempo para me dedicar à leitura, mas sempre gostei muito deste saudável hábito, e embora tenha preferência disparada por obras de Fantasia (especialmente high fantasy), encontro prazer na leitura de qualquer gênero de prosa. E “lá e de volta outra vez” continuo relendo as obras de J.R.R. Tolkien em capítulos aleatórios sempre que posso.

 Quando resolveu escrever um livro quais foram as motivações?
Comecei a ter interesse na escrita quando tinha 16 anos (1997), motivado por jogos de RPG, mas somente fui “publicar” algo 6 anos depois, quando comecei a escrever fan-fics inspiradas na Terra-média de J.R.R. Tolkien, com personagens criadas por mim e por amigos que fiz na internet. Essas histórias eu atualizava diariamente – a meta era de um capítulo por dia – em dois blogs, e tinha um bom acompanhamento. Acabei desistindo dos blogs devido a prioridades e fiquei alguns anos sem escrever nada. Foi somente em meados de 2006 que comecei a escrever com a intenção de me tornar publicável, motivado por uma trilogia de fantasia que adorara na adolescência e que acabou me frustrando muito na releitura na fase adulta, deixando um gosto amargo de “posso fazer melhor”. Mencionei isso a uma colega de trabalho e ela retrucou: “Por que não escreve as suas próprias histórias?”. Foi o empurrão que eu precisava.

Acredita em inspiração? Quais foram as suas inspirações ao começar a escrever?
A inspiração geralmente é subjetiva. Pode surgir enquanto você lê um livro, assiste um desenho, lê as notícias do dia ou fica observando o movimento das nuvens. Cada vez que tenho uma ideia, faço a anotação para não esquecê-la e uso como material de consulta mais tarde.
Fui fortemente inspirado pelo Quenta Silmarillion, principalmente pelas figuras de anti-heróis apresentados por Tolkien, como Túrin Turambar e – especialmente - Fëanor. Decidi que queria contar histórias onde não houvesse puro heroísmo altruístico, mas sim algo mais realista, baseado nas emoções humanas como ambição, cobiça e raiva, motivações mais legítimas para o engajamento em “aventuras”.

Para você, o que significa ser escritor?
Ser escritor é ser um artista – a escrita é um tipo de arte, bem como o desenho, a pintura, a música, a dança... E como qualquer artista, o escritor é em essência uma criatura vaidosa, que espera conquistar a admiração das pessoas com o seu trabalho. Ser escritor e sentir-se escritor não está relacionado a publicar um livro – mas sim a ser lido e admirado, a ser comentado e elogiado.

Qual livro que você leu esse ano e mais gostou e qual é seu livro de cabeceira no momento? E quais são seus livros preferidos?
Neste ano comprei muitos livros e li poucos, devido ao empenho em publicar o meu próprio. Sem falsa modéstia, o livro que mais gostei – e tive de reler várias vezes – foi o meu próprio (risos). 
Outro livro que “favoritei” foi Lobo de Rua, de Jana P. Bianchi. É uma história curta, mas bastante envolvente, e terminou deixando aquele gostinho de “quero mais”.

Qual o melhor horário para ler na sua opinião? E qual seu lugar preferido para ler?
Sinto-me mais disposto a ler no período noturno, depois de um dia de trabalho, como forma de relaxamento. Acho que o melhor lugar para ler é um bom sofá onde possa me movimentar livremente, porque tenho dificuldade em me manter confortável em uma mesma posição por muito tempo.

Tem algum hábito exclusivo de leitura?
Quanto à leitura em si não tenho, mas tenho três manias um pouco excêntricas: uma é sempre, invariavelmente, lavar muito bem as mãos antes de manusear meus livros; a outra é de não emprestá-los sob nenhuma hipótese (depois de ter vários e caros livros de RPG destruídos pelos empréstimos na adolescência); e a última é não gostar de pegar livros emprestados, pois faço questão de ter os livros que leio.

Que sugestões você daria para os leitores do blog leitura Mania?
Deem uma “chance” aos escritores brasileiros emergentes. Celebre o que é nosso. Se você ler alguma obra de fantasia de escritor brasileiro e não gostar, não acredite erroneamente que todos são ruins – tente outra vez! Posso parecer tendencioso por ser escritor, mas não; antes de escritor eu sou leitor, e tenho procurado conhecer o trabalho de autores nacionais diferentes dos “consagrados” (alguns bastante mal falados, pelo que vejo), e tenho me surpreendido muito positivamente.

Possui algum livro ou conto publicado? Fale nos sobre eles.
Estou lançando meu primeiro romance publicado, chamado O Aprendiz do Arquimago (Chiado Editora, 630 páginas), onde apresento o menino elfo Aglarion e descrevo sua difícil rotina como aprendiz de mago. Ao invés de ir para a escola de magia, ele foi deixado aos cuidados do mais poderoso de todos os arcanos, um tutor que não se mostra feliz com a responsabilidade que teve de assumir, e transforma o treinamento em um verdadeiro inferno físico e emocional para o garoto.
Não tive uma “inspiração” nisso, mas depois de ter o livro publicado percebi uma curiosa analogia: a história ocorre como se o Harry Potter não tivesse ido para Hogwarts, mas fosse morar com o prof. Severo Snape para ser treinado por ele. Só que o Snape é desagradável... já Kyehntw’arthal (o mestre de Aglarion) é totalmente torpe.
Cabe ressaltar que essa história é uma “pré-prequela” para o enredo original que eu criei, para apresentar o crescimento das personagens de uma série que será bastante longa.

Possui alguma página ou blog? Se sim nos fale o endereço dele e nos fale sobre ele.
Tenho um site (www.herannon.com) voltado ao meu trabalho como escritor, que por enquanto ainda é carente de material pelo fato de ter apenas um livro publicado, mas futuramente creio que será bastante relevante. Não funciona como blog e pretendo usá-lo de maneira totalmente “técnica”, somente para divulgar o que precisa ser divulgado.
Confesso que a maior motivação para fazer o site foi justamente o fazer o site – adoro lidar com aplicativos web como Wordpress e Magento, pesquisando e implementando novos recursos sempre que possível. 

Uma pergunta que não fiz e que gostaria de responder?
Pergunta: “Quais aspectos você analisa ao longo de uma leitura? Quais seus critérios para avaliar um livro em redes como Skoob e Goodreads?”

Eu gosto de ser “gentil” nas avaliações, porque se fosse usar um critério prático, poderia dizer que O Senhor dos Anéis vale 5 estrelas e, assim, dificilmente avaliaria uma obra sequer com 4 estrelas. Não comparo obras para fins de avaliação (o que julgo ridículo); avalio, de 1 a 5, o quanto gostei, com um mínimo de requisitos técnicos.
Então meu critério é assim:
5 estrelas: se a história me prendeu, teve uma narrativa bem fluída e harmoniosa, personagens carismáticas, diálogos ricos e um enredo interessante;
4 estrelas: se considerei alguns problemas no estilo narrativo, alguns personagens apáticos, falhas de diálogo, alguns “furos” de enredo ou elementos desnecessários;
3 estrelas: se considerei a narrativa travada, personagens sem graça, diálogos previsíveis ou sem apelo, ações sem justificativas plausíveis, enredos com muitos clichês (desfechos totalmente previsíveis), mas ainda assim uma leitura do tipo “leia, e tire suas próprias conclusões”;
2 estrelas: narrativa fraca e superficial, personagens sem graça, diálogos fracos, ações sem credibilidade, enredo fraco ou mal desenvolvido; uma leitura que eu desencorajaria;
1 estrela: uma bosta.

Na prática, não me sinto à vontade para dar uma nota inferior a 4 para um escritor-amigo; é sempre difícil lidar com as críticas e as pessoas se magoam facilmente, então me abstenho de dar notas para trabalhos abaixo do padrão “bom”, especialmente quando outros leitores o veem como de um padrão superior.


E muito obrigada por disponibilizar seu tempo para essa entrevista.
 Foi um grande prazer, gostei muito das perguntas. Obrigado pela oportunidade, e sucesso ao blog! :D


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Entrevista de Hábitos Literários: Mark Lawrence

Interview about writers’ literary habits:

Começo nossa conversa, pedindo para se apresentar e nos falar quais gêneros literários costuma ler?
We will start our conversation by asking you to introduce yourself and also say what kind of literary genre you like to read?
Eu sou Mark Lawrence. Escrevo livros de fantasia. A primeira das quais, Prince of Thorns, lançado em 2011. Atualmente quase toda a minha leitura é fantasia e eu não leio muitos livros por ano. No passado, quando eu tinha mais tempo livre, também li um pouco de ficção literária e clássicos do século 20.
I’m Mark Lawrence. I write fantasy books. The first of which, Prince of Thorns, came out in 2011.
These days almost all my reading is fantasy and I don’t read many books a year. In the past when I had more spare time I also read a fair bit of literary fiction and 20th century classics.


Você se considera um cientista literário?
Do you consider yourself a literary scientist?
Eu sou provavelmente literário para um cientista. Eu não aplico a ciência na literatura. Meu trabalho diário (que eu deixei este ano) tinha sido como um cientista focado na matemática e algoritmos de processamento de imagem e teoria da decisão, genericamente descrita como Inteligência Artificial, em termos populares. Existe um papel para a imaginação na ciência - mas firmemente restrita.
I’m probably literary for a scientist. I don’t apply science to literature. My day job (which I left this year) has been as a scientist focused on the mathematics and algorithms of image processing and decision theory, broadly described as Artificial Intelligence in popular terms. There is a role for imagination in science – but tightly constrained.

Quando você decidiu escrever um romance de fantasia quais foram as suas motivações?
When do you decided to write a fantasy novel which were your motivations?
Eu realmente não decidi escrever um romance de fantasia. Eu só comecei a escrever e isso é o que se transformou. Minha motivação era o divertimento. Eu gosto de escrever. Eu gosto de compartilhar histórias - naqueles dias era em um grupo de escrita online.
I didn’t really decide to write a fantasy novel. I just started typing and that’s what it turned into. My motivation was fun. I enjoy writing. I like sharing stories – in those days it was on an online writing group.

Você acredita em inspiração? Quais foram suas inspirações para começar a escrever?
Do you believe in inspiration? What were your inspirations to start writing?
Todo mundo tem inspirações. Eles podem ser ou não consciente. Haverá inspiração para o ato de escrever e inspiração para o que você escreve. Eu não sei o que me inspirou a escrever. Eu gostava de escrever para vários jogos quando criança e jovem. Minha imaginação é inquieta. Eu preciso fazer algo criativo para pará-la e retornar para o caminho certo. Eu comecei a escrever poemas. Então histórias curtas. Então histórias longas. A inspiração direta para o meu personagem principal, Jorg, em meu primeiro livro publicado, foi Alex no livro de Anthony Burgess 'de 1962, A Clockwork Orange.
Everyone has inspirations. They may not be conscious ones. There will be inspiration for the act of writing and inspiration for what you write. I don’t know what inspired me to write. I enjoyed writing for various games as a child and young man. My imagination is restless. I need to do something creative to stop it getting up to mischief. I started writing poems. Then short stories. Then long stories. The direct inspiration for my main character, Jorg, in my first published book was Alex in Anthony Burgess’ book of 1962, A Clockwork Orange.

O que significa ser um escritor?
What means to be a writer?
Eu acho que isso significa algo diferente para cada pessoa. Para mim, quem escreve é um escritor. É apenas uma maneira de compartilhar criatividade. Favorecendo  pessoas que têm uma ideia de linguagem.
I guess it means something different to each person. To me a person who writes is a writer. It’s just a way of sharing creativity. One suited to people who have a feel for language.

Que livro está lendo? E qual é o seu livro favorito? 
Which book are you reading now? And what is your favorite book?
Estou lendo Pillars of Ligh de Jane Johnson - um livro que será publicado no início do próximo ano. Tecnicamente é um romance histórico, mas não há muito romance e tem muitas batalhas sangrentas e cercos sombrias.
Excepcionalmente estou lendo dois livros de uma só vez. Eu também estou lendo Dark Moon por David Gemmell. Um romance de fantasia dos anos 80, apesar de ter sido publicada em 1996. É uma boa leitura.
Meu livro favorito é difícil escolher, mas eu tendo a dizer que é Free Fall por William Golding. O autor ganhou o Prêmio Nobel de literatura, o livro aborda ideias que ressoam comigo. Ou fez isso na ultima vez que lia.
I’m reading Pillars of Light by Jane Johnson – a book that will be published early next year. Technically it’s a historical romance, but there’s not much romance and lots of gory battles and grim sieges.
Unusually for me I am reading two books at once. I’m also reading Dark Moon by David Gemmell. A fantasy novel with an 80s feel to it, though it was published in 1996. It’s a good read.
My favorite book is always a hard choice but I tend to say Free Fall by William Golding. The author won the Nobel Prize for literature and the book tackles ideas that resonate with me. Or did when I last read it.

Qual é o melhor momento para ler na sua opinião? E qual é o seu lugar favorito para ler?  What is the best time to read in your opinion? and what is your favorite place to read?
Eu não tenho um momento ou lugar para ler ou escrever. Eu posso fazer isso em qualquer lugar. Em um ônibus, uma sala de espera do hospital, banco de parque, quarto, não me importo.
I don’t have a particular time or place either to read or write. I can do either anywhere. On a bus, a hospital waiting room, park bench, bedroom, don’t care.


Prince of Fools vai ser lançado no Brasil, na editora Darkside Books. Você poderia nos dizer como você se sente em ter o seu trabalho publicado em outros países, especialmente aqui no Brasil?
The book Prince of Fools will be launched in Brazil by Darkside Books publisher. Could you tell us how you feel about having your work published in other countries, especially here?
É algo estranho ter seu trabalho traduzido e vendido em outro país. É a minha história ... mas eu não posso lê-lo. Eu me importo muito sobre a linguagem usada no nível de frase por frase. É uma das coisas que os leitores dizem que eu sou bom. Quanto disso sobrevive quando está sendo traduzido? Eu estou dependente das competências do tradutor e eu não posso dizer se eles têm feito um bom trabalho ou não. Certamente, em alguns países os leitores bilíngues já me disseram que as traduções não são boas.
Acho Darkside deve ter feito um grande trabalho, porque a trilogia dos Espinhos (Broken Empire) revelou-se muito popular no Brasil. Tenho cópias dos livros e fisicamente eles são os exemplos mais bonitos que qualquer editora produziu.
É claro que é uma honra e é emocionante pensar que as pessoas em tantos países estão lendo minhas histórias. Eu fui para o Brasil brevemente (fiquei uma semana no Rio, na década de 90) e nunca esperava ter livros vendidos lá. Os leitores brasileiros são incrivelmente entusiasmados e solidários. Trilogia dos Espinhos é uma história adulta com uma borda literário e temas sofisticados por trás da violência e ação. O fato de ser bem aceito no Brasil diz que os leitores brasileiros são um público moderno e avançado.

It’s a strange thing to have your work translated and sold in another country. It’s my story … but I can’t read it. I care very much about the language on a sentence by sentence level. It’s one of the things readers say I’m good at. How much of that survives when it’s translated? I’m dependent on the skills of the translator and I can’t tell if they have done a good job or not. Certainly in some countries bi-lingual readers have told me the translations are not good.
I think Darkside must have done a great job because the Broken Empire trilogy has proved very popular in Brazil. I have copies of the books and physically they are the nicest examples that any publisher has produced.
It is of course an honour and exciting to think that people in so many countries are reading my stories. I have been to Brazil briefly (a week starting in Rio back in the 90s) and I never expected to have books for sale there. The Brazilian readers are incredibly enthusiastic and supportive. The Broken Empire is an adult story with a literary edge and sophisticated themes behind the gore and action. The fact it has done well in Brazil says that the readership there are a modern and advanced audience.


Gostaria de enviar uma mensagem para seus fãs no Brasil?
Would you like to send a message for your fans in Brazil?
Obrigado por comprar meus livros! Não parem! Comprem sempre.
Thanks for buying my books! Don’t stop! Ever.

Uma pergunta que não fiz e que gostaria de responder?
Is there any questions that has not been asked but would you like to answer it?
Você poderia ter perguntado: Você é um homem muito bonito? Você já pensou em ser modelo? ... Mas ninguém faz ...
You could have asked: You’re a very handsome man. Have you ever considered modelling?  … but nobody ever does…

Mark, muito obrigado pelo seu tempo nesta entrevista
Mark, thank you for your time in that interview.



Por/by: Priscila Mantovani

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Resenha #24 Conto: Ninguém, Karen Alvares



Autora revelação no gênero de terror e do elogiado thrillerAlameda dos Pesadelos

Um jovem hacker passa seus dias à procura de horrores na Deep Web, até que o próprio Horror finalmente o encontra. E as consequências são piores que a morte
Acabei de ler esse conto e fiquei fascinada com a narrativa, a qual passa bastante emoção sendo  muito impactante.  O conto já começa eletrizante, algo que me fez ficar curiosa. O conto é todo misterioso um suspense com terror. As palavras são muito bem colocadas pela escritora, e cada vez o clima de suspense aumenta.
 Ele conta a historia de um jovem mas sem detalhes sobre ele, apenas que é um  hacker e que se divertia à custa da dor de outras pessoas, até mesmo de crianças, em um mundo virtual,Deep Web. Tive que  pesquisar para entender sobre o assunto. Deep Web é uma expressão em inglês que quer dizer "Internet Profunda", na tradução literal para a língua portuguesa. É uma zona da internet constituída por um conjunto de sites, fóruns e comunidades que não podem ser detectados pelos tradicionais motores de busca, como o Google ou o Bing, por exemplo. Trata-se de uma espécie de área secreta sem vigilância onde acontecem coisas  estranhas e inescrupulosas.

Fiquei muito curiosa, queria saber mais sobre o rapaz que se considerava Ninguém, e quem ele encontra o Cirurgião. Enfim recomendo esse conto, para quem gosta de terror e suspense e quer ler algo bom . E ele se encontra disponíveis em loja vituais Amazon, Saraiva ou acesse o link da conto na pagina da Draco. http://editoradraco.com/2015/05/11/ninguem-karen-alvares/


terça-feira, 13 de outubro de 2015

Entrevista sobre Hábitos de Leitura: Renan Santos



Se apresente e nos fale quais gêneros literários gosta de ler?
Meu nome é Renan Santos. Eu sou formado em matemática pela Universidade Federal do Ceará, com mestrado na mesma instituição. Recentemente iniciei meus estudos de doutorado no Instituto de Nacional Matemática Pura e Aplicada. Além da paixão pelos números e abstrações, tenho um caso de amor com a literatura, recentemente descoberto. Não li tanto quanto gostaria, mas sou meio eclético, embora possa dizer que tenho tendência a ler fantasia ou ficção. Meus autores favoritos são Douglas Adams, G.R.R. Martin e George Orwell. 

Quando resolveu escrever um livro quais foram as motivações?
A principal motivação é que tenho uma história para contar. Venho pensando nela há alguns anos, mas nunca profundamente. Um dia resolvia que ela tinha que sair do mundo das ideias para o papel e comecei a escrever. Quando você tem uma história para contar, deve escrevê-la e deixa-la como legado.

Acredita em inspiração? Quais foram as suas inspirações ao começar a escrever?
Depende do que você entende por inspiração. Se você quer dizer uma fagulha de ideia que lhe impele a escreve, então sim! Toda história nasceu de uma ideia e toda ideia é percebida por inspiração. Mas inspiração não vem sozinha, do nada. Acredito que é preciso todo um background de cultura prévia. Quanto mais se ler livros ou assistir filmes ou séries ou conversar com pessoas, mais fácil será para uma ideia brotar. Curiosamente, o que me inspirou a começar a pensar na história de meu livro foi a série Lost. É claro que também bebi de diversas outras fontes, sendo George Martin (com as Crônicas de Gelo e Fogo) e Yoshihiro Togashi (com o mangá\anime Hunter x Hunter) as principais.

Para você, o que significa ser escritor?
Alguém que decidiu compartilhar parte de seu espírito para a humanidade, contando histórias. Mas faz isso por puro deleite pessoal. 

Qual livro que você leu esse ano e mais gostou e qual é seu livro de cabeceira no momento? E quais são seus livros preferidos?
O livro mais fantástico (em qualquer sentido que puder imaginar) que li este ano foi a saga A Torre Negra, do Stephen King. É psicodélico, mas acompanhar Roland e seu ka-tet em sua insana busca pela Torre Negra foi emocionante.
Comecei a ler O Aprendiz de Arquimestre, do Mike Iora. Tive que parar a leitura por causa das provas, mas pretendo retornar. Celebrando a fantasia nacional  
Dentre os meus livros favoritos, além da Torre Negra, destaco: a trilogia de quatro livros que na verdade são cinco O Guia do Mochileiro das Galáxias, do genial Douglas Adams; As Crônicas de Gelo e Fogo, do G.R.R. Martin; A Revolução dos Bichos e 1984, de George Orwell; e como não poderia faltar um nacional, Lobo de Rua, da Janayna Bianchi.

Qual o melhor horário para ler na sua opinião? E qual seu lugar preferido para ler?
Eu gosto de ler em qualquer horário, exceto à noite. Geralmente leio na cama.

Tem algum hábito exclusivo de leitura?
Em geral, eu gosto de ler os títulos dos capítulos antes de iniciar a leitura.

Que sugestões você daria para os leitores do blog leitura Mania?
Não entre em pânico. A resposta é 42. E use filtro solar ;) 

Possui algum livro ou conto publicado? Fale nos sobre eles.
Atualmente estou finalizando meu primeiro romance, As Crônicas de Erys. Será na verdade uma saga de livros. É uma fantasia épica que se passa em um mundo quase medieval (está mais para era vitoriana, pré-industrial), mas tem elfos, dragões, fênix e magos. Há uma versão de degustação disponível no Wattpad. Fora isso, tenho apenas um conto publicado, intitulado O ladrão de espíritos e a fênix renascida, publicado pela Andross Editora na antologia Imaginarium. Este conto foi um dos finalistas do prêmio STRIX. Se passa no mesmo universo de meu livro. Além deste, o meu conto O devorador de mentes deverá ser publicado na coletânea Trópicos Fantásticos em breve.

Possui alguma página ou blog? Se sim nos fale o endereço dele e nos fale sobre ele.
Tenho um blog pessoal, no qual falo de temas diversos, desde literatura à matemática:
https://pontodeacumulacao.wordpress.com/
Também tenho um blog criado para divulgar meu livro:
https://talesoferys.wordpress.com/
Fanpage no Facebook: https://www.facebook.com/cronicasdeerys
Sou também um dos editores do site do Clube de Autores de Fantasia:
http://clubedeautoresdefantasia.com/



Uma pergunta que não fiz e que gostaria de responder?
Na verdade, não. Queria apenas aproveitar e agradecer pelo convite. Também convidar os leitores a conhecer o Clube de Autores de Fantasia. Ah, sim! Assistam Battlestar Galactica. Melhor sic fi de todos os tempos.

E assim terminamos nossa entrevista com o Renan, muito obrigada por disponibilizar o seu tempo para essa entrevista. E por todas essas informações.

O MUNDO SOMBRIO – Histórias dos Mitos de Cthulhu







A Editora Clock Tower traz um novo titulo depois  de “O Mundo Fantástico de H. P. Lovecraft” e “O Rei de Amarelo”, e seu novo projeto é : “O Mundo Sombrio: História dos Mitos de Cthulhu”, reunindo os melhores contos de Robert E. Howard sobre a mitologia criada por H. P. Lovecraft.

Roberto E. Howard, foi um prolifero escritor americano que atuou como contista e poeta. Em sua vida profissional escreveu diversos gêneros, mais próximos à fantasia e ficção. Ele foi um colaborador das revistas pulp fiction e umas de suas grandes obras é o personagem Conan, O Barbaro, dentre outros personagens marcantes estão Salomon Kane e Kull. Robert era amigo intimo de H.P. Lovecraft, cujo qual se dedicou a escrever no universo de horror cósmico criado pelo Lovecraft.

Agora a editora Clock Tower traz essa obra que contará com 14 contos do autor, incluindo o clássico como "A Pedra Negra" entre outras. Essa edição está disponível, mas é limitada enquanto durar a pré-venda (depois de terminada a campanha não haverá mais reserva), o livro é uma edição bem cuidada com aproximadamente 300 paginas de puro horror cósmico. Os contos serão acompanhados por lindas ilustrações.  O livro ainda contém uma introdução feita por S.T. Joshi exclusivamente para esta edição e a tradução da biografia de Rusty Burke sobre o autor (R. Burke é a maior autoridade no assunto Robert E. Howard no mundo), o livro possuirá um ótimo acabamento de brochura, papel polen soft, excelente diagramação e outros extras (poesias, cartas, etc...).

Os contos reunidos são:


Esta edição especial será produzida sob demanda que encontra-se em fase de pré-venda (ou financiamento). A proposta da editora Clock Tower é produzir livros “de fãs para fãs”, logo depende do apoio dos mesmos para garantir o sucesso do projeto e assim dar impulso a outras iniciativas que visam trazer o melhor da literatura fantástica ainda inédita no Brasil.

Como Adquirir o Livro?

A campanha de financiamento do livro vai apenas até o dia 08/11. Depois desta data, não será possível adquirir o mesmo. Sendo assim, corra para adquirir já o seu! O livro, custa apenas R$74,90, com frete já incluso para todo o Brasil.







segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Resenha #23 O dia de Chu - Neil Gaiman


Chu é um filhote de panda fofinho como todo filhote de panda. O que há de diferente com ele – além de sua camiseta verde e de seus charmosos óculos amarelos estilo aviador – é que Chu é um pouco alérgico. E quando ele espirra, coisas ruins podem acontecer. Sem dizer exatamente que coisas são essas, o cultuado escritor britânico Neil Gaiman vai prendendo a atenção dos pequenos em O dia de Chu, que acompanha um dia de fortes emoções na vida desse simpático filhote.

Carinhosos e cuidadosos, os pais de Chu sabem que coisas ruins podem acontecer quando o filhote sente aquela coceirinha no nariz. E se atentam para qualquer sinal de que ele possa espirrar. Mas não é que às vezes as coisas acontecem quando menos esperamos?! Ou será que Chu gosta mesmo é de confundir seus pais (e o leitor)?

O dia de Chu começa com uma visita à biblioteca cheia de livros empoeirados, passa por um almoço no restaurante Moby Dinner, onde há um forte cheiro de pimenta no ar, e termina com um animado espetáculo de circo. Será que Chu vai espirrar hoje?

 Não poderíamos deixar passar o dia das Crianças sem falar de um livro infantil, e esse  é ótimo, igual a todos de Neil Gaiman. Esse livo se tornou o livro de cabeceira do meu filho, ele ler as falas do Chu como se fosse o ursinho falando e praticamente decorou. E a ilustração de Adam Rex também é linda e completa a historia com detalhes divertidos. Recomendo a todos que tem pequenos em casa, ele é fofo e traz uma mensagem muito bonita.

Entrevistas sobre Hábitos de Leitura: Luiz Henrique




Começo nossa conversa , pedindo para que se apresentar e nos falar quais gênero literários costumar ler ?

 Meu nome é Luiz Henrique Batista. Sou escritor, autor de "Os Doze Guardiões da Luz" e formado em jornalismo pela Universidade de Caxias do Sul. Gosto de ler todos os gêneros, mas principalmente fantasia, que também é o gênero que escrevo.


Quando resolveu escrever um livro quais foram as motivações?
A vontade de compartilhar minha imaginação com outras pessoas. 


Acredita em inspiração? Quais foram as suas inspirações ao começar a escrever? 
A inspiração existe, mas quem quer escrever e publicar não pode depender dela. Escreva se estiver inspirado, e se não estiver, escreva também. 


Para você, o que significa ser escritor?
Ser escritor é uma profissão muito louca e que proporciona algo único: a possibilidade de levar outras pessoas para um mundo que existe apenas na sua imaginação.  



Qual livro que você leu esse ano e mais gostou e qual é seu livro de cabeceira no momento? E quais são seu livros preferidos?
Acho muito difícil escolher minhas coisas favoritas, mas um dos livros que mais me marcaram esse ano foi "O Nome do Vento".




Qual o melhor horário para ler na sua opinião? E qual seu lugar preferido para ler?
 Toda hora é hora de ler! Em casa, no ônibus, em qualquer lugar. 



Tem algum hábito exclusivo de leitura?
Costumo ler dois ou três livros ao mesmo tempo. Isso exercita o cérebro e (por incrível que pareça) me ajuda a render na leitura. 




Que sugestões você daria para os leitores do blog leitura Mania ?
 Sugiro ficarem de olho na literatura nacional contemporânea, pois tem muita coisa boa por aí e que só precisa de uma chance de chegar às mãos dos leitores. 



Possui alguma livro ou conto publicado, fale nos sobre eles?
 Meu primeiro e por enquanto único livro é "Os Doze Guardiões da Luz", a história de heróis imortais que encarnam os doze signos do zodíaco. 



Possui alguma pagina ou blog. Se sim nos fale o endereço dele e nos fale sobre ele?
 Por enquanto só a fanpage do livro: https://www.facebook.com/OsDozeGuardioesDaLuz


E assim terminamos a entrevista com o Luiz, muito obrigada por disponibilizar o seu tempo para essa entrevista. E por toda essas atenção.